OS CABELOS, FEITOS BASICAMENTE DE MINERAIS E QUERATINA, TÊM A FUNÇÃO PRIMÁRIA DE PROTEÇÃO. MAS HOJE A IMPORTÂNCIA DOS CABELOS VAI MUITO MAIS ALÉM.
Ansiedade, Depressão, Medo, Stress, Baixa autoestima, Fobia social, Ataques de pânico.
Quando você lê isto pode pensar que estamos falando de uma doença psicológica. Mas não estou falando disso… isso são os sintomas que as pessoas com queda de cabelo podem ou não apresentar.
Parece exagero, mas não é. O cabelo é essencial para o organismo, porém sua queda é muito importante, principalmente se ela é total, tendo um impacto negativo seja em homem o mulher.
O cabelo é um rasgo fundamental da identidade e qualquer alteração, queda ou deterioração, tem impacto físico e psicológico.
Desde que o homem começou a se auto-representar nas paredes das cavernas os cabelos já imprimiam personalidade nas figuras, distinguindo uma das outras. Era o início de uma das antigas histórias de poder e sedução da humanidade, a dos cabelos.
Os indígenas americanos, os consideravam sagrados e isso foi tão levado a serio que, mesmos anos mais tarde, os nativos recrutados para a guerra do Vietnã tiveram autorização para manter-los longos e intatos.
As mitologias que basearam a construção do pensamento moderno não ignoram a relevância do cabelo.
Personagens como a Medusa, cujos cabelos eram serpentes, precisou que Perseu arrancasse-lhe a cabeça para matá-la; o herói bíblico, Sansão, perdeu a força ao ter seus cabelos cortados; Afrodite, a Deusa da beleza e do amor na mitologia grega, é representada nua coberta apenas por suas longas madeixas loiras; a deusa egípcia, Ísis, também, cujos cabelos eram fonte de vida e fertilidade; o clássico Rapunzel, publicado pela 1ª vez em 1812, seu cabelo, nunca cortado, cresce como uma gigantesca trança; uma das obras da literatura brasileira, Iracema, de José de Alencar, tem uma protagonista cujo traço físico marcante é a cabeleireira lisa, negra e comprida.
Assim, vemos que o cabelo teve e tem muita importância na história.
MAS HOJE?
A psicoanalista Diana Corso comenta que, desde a infância, ele é muito mais do que um ornamento para a cabeça.
Um estudo americano revela que 65% das mulheres relatam ter tido problemas em suas carreiras devido à perda dos cabelos. 75% dos homens se sentem menos confiantes quando percebem o início da perda dos cabelos.
Por trás das madeixas de cada mulher, movimenta-se todo um universo de significados que comunicam ao mundo quem é aquela pessoa. Por isso, nos tornamos quase irracionais em nome de um cabelo bonito.
E QUANDO O CABELO CAI, COMO FICA A PESSOA?
A resposta é uma… mexe com a nossa autoestima.
A autoestima é a soma da autoconfiança com o auto-respeito. Ela reflete o julgamento implícito da nossa capacidade de lidar com os desafios da vida – entender e dominar os problemas – e o direito de ser feliz – respeitar e defender os próprios interesses e necessidades.
Na minha prática, eu já vi pessoas com todos aqueles sintomas relatados no princípio. Pessoas que param de fazer o cotidiano (sair, ir no mercado, sair com amigos) por medo da exposição e, por medo de escutar frases como “Olha para mim, eu também sou careca”, “pode usar peruca”, “você dá muita importância para o cabelo”, “sem exageros você não tem câncer”, entre muitas outras. Medo de realizar o simples ato de lavar o cabelo.
Medo de mudar de cabeleireiro para evitar se expor na frente de outras pessoas ou ter que explicar para o cabeleireiro que está acontecendo. Preocupação para não ficar embaixo de lâmpadas para que a transparência não fique evidente. Uso de maquiagem para couro cabeludo e apliques, são muito comuns.
Segundo Shelly Friedman, cirurgião do transplante do cabelo em Scottsdale, Arizona, e fundador de la câmara americana de cirugia de restauração capilar, diz que as mulheres associam o cabelo com a sexualidade, sensualidade e beleza.
“Para as mulheres o cabelo é a coroa, símbolo de beleza e orgulho. É o que tipicamente uma mulher se identifica como sendo feminino o atraente para um companheiro. Se isso começa a diminuir, isso pode ser devastador pata a identidade de uma mulher e autoestima, especialmente quando afetada numa idade precoce. A queda do cabelo feminina é tida como envelhecimento acelerado e as mulheres tem que lidar com um sentimento de perda de virilidade e atração sexual por seu companheiro também”.
Uma pesquisa realizada pela Academia Dermatológica Americana em homens e mulheres concluiu que a queda do cabelo feminino provoca um imagem corporal mais negativa, e por isso a capacidade de adaptar-se à perda é mais difícil. Elas sentem-se mais inseguras com relação com a sua imagem e em relação a como as pessoas vão aceitá-la.
A vaidade feminina é mais evidente, e mais explorada, gasta-se muito dinheiro em prol da busca do cabelo perfeito.
Um estudo global promovido pela marca Seda, chamado “A vida não pode esperar. Por que seu cabelo deveria?”, mostrou que 95% das brasileiras acreditam que os cabelos fazem parte fundamental da aparência, com o poder de transformar, instantaneamente, o visual de uma mulher.
A exposição do problema, que neste caso é a queda do cabelo, deixa a pessoa insegura, com medo, com baixa autoestima. A conclusão que todos meus pacientes chegam se resume numa frase “me sinto nua na frente de tudo mundo”.
A autoestima saudável é o fundamento da serenidade de espírito que torna possível desfrutar a vida.
Para finalizar, quero mostrar o que achei na minha pesquisa – O quanto a queda de cabelo mexe com o emocional.
“Ugly is a field without grass, a plant without leaves, or a head without hair.”
Ovid “The Silent Woman”
“LOSING MY HAIR WAS WORSE THEN LOSING MY BREAST”
—
Quer conhecer mais sobre os tratamentos capilares realizados pela nossa equipe multidisciplinar na Clínica Folyic?
Acesse: www.folyic.com.br ou ligue para (11) 2769 1796 / (11) 94518-1135.