Sol, mar, piscina e vento…. Que Delícia ! O Verão dando seu ar da graça:)
Então, muita gente por aí ignora os efeitos do sol … Talvez, conseguem enxergar só os benefícios … Estudos realizados na década de 90 através de um questionário demonstraram que as pessoas subestimam os riscos do sol à saúde e hipervalorizam seus benefícios (a imagem de alguém belo, saudável, ativo e que sabe desfrutar a vida)
A exposição intensa ou inadequada ao sol, leva ao envelhecimento precoce (rugas mais profundas, pele amarelada e desidratada), manchas escuras e claras ( muitas vezes, sem cura), além de quadros mais graves como as queimaduras e o câncer de pele.
A culpa dos efeitos indesejáveis fica para o envelhecimento ou alguma química capilar, mas nunca à exposição solar. Sim, eles têm impactos negativos, mas não podemos subestimar os efeitos do sol.
Para quem quer valorizar o life-style sem perder a sáude e beleza da pele e cabelos, deixo uma reflexão.
“ É o mesmo sol que derrete a cera e seca a argila” Antoine de Saint-Exupéry
Assim, é a natureza. Tudo que ela nos oferece é para nosso benefício. Mas, atentemos ao detalhe pois há um limite não muito bem definido entre a dose terapêutica e tóxica. E será a forma como utilizamos que definirá o resultado.
O mesmo sol que nos aquece, pode nos queimar e ao longo desses anos, em virtude da diminuição da camada de ozônio, a incidência de radiação solar (UVA, UVB E UVC) tem aumentado consideravelmente provocando além do já conhecido aquecimento global, diversos outros prejuízos.
ERRO COMUM : Não se proteger nos dias nubados e/ou chuvosos. As nuvens não são capazes de impedir a penetração dos Raios Ultravioletas. Portanto, precisamos nos proteger da mesma forma nos dias ensolarados quanto nublados/chuvosos.
Quanto tempo demora para iniciar os efeitos do sol na pele ?
O tempo para o aparecimento dos efeitos do sol, varia muito e é muito individual (depende da predisposição genética, imunidade, tipo de pele e da intensidade, duração e frequência do estímulo). Os efeitos podem ser imediatos (queimaduras e manchas) e acumulativos (efeitos aparecem depois de meses/anos – envelhecimento, manchas e câncer)
Na pele (incluindo o couro cabeludo):
Dados obtidos de diversas entidades como a Organização Mundial de Saúde (OMS), Agência Nacional de Câncer de Pele (IASC), Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Sociedade Brasileira de Dermatologia apontam vários estudos que explicam os verdadeiros motivos dos danos causados pela exposição solar.
MOTIVO : Os raios ultravioletas (RUV) penetram na pele em diversas profundidades causando os seguintes danos :
. Geram espécies reativas de oxigênio (radicais livres) causando um dano direto ao DNA da célula (Mutações)
. Supressão imunológica (perda da imunidade e da auto-regulação celular)
. Desequilíbrios em diversas reações do metabolismo celular ( causando alterações de pigmentação e textura da pele)
. Efeitos inflamatórios da pele como vermelhidão e ardência.
. Reduzem a síntese de colágeno e elastina (fibras de sustentação da pele)
. Aumentam as enzimas metaloproteinases que degradam as fibras de colágeno e elastina (maior flacidez)
DICAS:
1- Aplicação de protetor solar fps 30-60 ( depende da cor de sua pele) em todo o corpo de 2 em 2 horas ou de hora em hora quando entrar na piscina, rio ou mar. Aguarde pelo menos 20 minutos na sombra após a aplicação do produto antes de inicar a exposição.
A maior segurança está no tempo de reaplicação e também na quantidade adequada e não apenas no número do fps.
2- A quantidade correta para um adulto é em média 6 colheres de chá para o corpo todo e 1/2 colher de chá para a face ( incluindo orelha, boca)
3- Uso de chapéus, óculos, vestimentas para proteção adicional de pele e cabelo (algumas empresas já fabricam alguns itens com fator de proteção solar)
4– Valorize uma sombra sempre que puder, seja da árvore, do guarda-sol ou de um telhado.
Nos fios de cabelos:
Vide parte 2
#apeleagradece
#tricologiaintegrativa
Referências Bibliográficas:
1- Dados obtidos na Organização Mundial de Saúde (OMS), Agência Nacional de Câncer de Pele (IASC), Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Sociedade Brasileira de Dermatologia
2- Livro – Problemas Capilares – Atualização em diagnóstico e tratamentos.